terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A revolução ao contrário


É a lógica do pelicano. A última explicação para o crescimento da dívida pública foi hoje anunciada por um jornal. Se não fosse ela os bancos iriam à falência.
Para evitar isso, o governo estrangula os cidadãos, mata-os do coração e de angústia.
Como se um Estado precisasse dos bancos para sobreviver.
É a revolução ao contrário.

A justificação do nome do blog


Não sei o que levou este texto, que abria o blog para outro lado.
Estranho. Aqui fica, depois de recuperado:


A lógica, originária do grego λογική, que se lê, mais ou menos como logos, é, no essencial o estudo sobre o raciocínio válido, segundo uns ou sobre a validade do raciocínio, segundo outros.
A lógica foi entendida, ao longo de todos os tempos, como a principal prostituta dos filósofos e dos políticos. Por isso mesmo, um amigo meu, apreciador da lógica contemporânea - e libertário, por natureza - costuma dizer que a a lógica é fodida, pois que tanto nos ajuda a descobrir a verdade como nos faz enveredar pelos caminhos da mentira e da ignomínia.
A lógica tem, contemporaneamente, uma utilidade essencial para a argumentação, que se transformou  quiçá, na principal indústria do inicio do século XXI.
A argumentação tem como objetivo essencial convencer um individuo ou um grupo social a seguir os argumentos do argumentador. 
Bem se compreende que a lógica se tenha desenvolvido em estreita conexão como a política e a guerra. Basta ler, com um mínimo de atenção a República de Platão, O Principe de Maquiavel  ou Da Guerra, de Von Clausewitz.
A lógica, nada tem a ver com o direito nem com a justiça, confundindo-se, mais hoje do que antes.
O direito - no sentido de marcador da justiça - foi definido por Ulpiano (150-223) como uma síntese de viver honestamente, não lesar os outros e dar a cada um o que é seu (honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere).
Ao contrário da lógica - e mesmo da política - o direito, visto nesse sentido, não é um exercício lúdico.
Ao contrário, a política é, cada vez mais, a arte de nos esconder aquilo que nos interessa, como ensinava Voltaire.
Vamos brincar aqui à lógica, ao direito e à política.

24/10/2012

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Falta de condenações

Uma organização internacional manifestou-se preocupada em razão da falta de condenações por tráfico de seres humanos em Portugal.
É a indústria das ONG a mexer, com o apoio da imprensa.
Se não há crimes como pode haver condenações? E porque é que há-de haver condenações?
Apenas para alimentar a indústria.